Petróleo é uma bênção e uma maldição. Por causa do “ouro
negro”, a nação mais rica do mundo é capaz de ignorar tratados e acordos,
desmanchar amizades, fazer guerra e sabe-se mais o quê.
Muamar Kadafi, enquanto governava a Líbia com mão-de-ferro e exportava o
petróleo para a Europa e EUA, era um aliado. Bastou o cara se ver ameaçado de
perder o trono e as potências mundiais lhes deram as costas.
Mais que isso,
confiscaram bens, congelaram contas bancárias e manobraram forças num cerco
militar para garantir que o fornecimento de petróleo líbio não seja
interrompido ou caia em mãos erradas.
Eis o calcanhar de Aquiles dos americanos: sua sede por
petróleo. Quem possui jazidas está sempre na mira furiosa dos sedentos – te
cuida, Brasil !
Os árabes sabem que os americanos os toleram porque eles
estão sentados sobre as maiores reservas mundiais deste ouro negro, o ouro que
compra riquezas e inimigos.
Por tudo isto, não é demais supor que a desestabilização
política atual no mundo árabe tenha sido fomentada nos gabinetes do Pentágono e
da Casa Branca, afinal, é sabido que o petróleo americano está acabando.
Assim começa a queda de um império: pela ganância. Pela sede
descontrolada por poder...mas, no caminho americano haviam os árabes...e agora
?
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