terça-feira, 12 de abril de 2011

A Indústria dos Padres Fonográficos

Padre Fábio de Melo - cantor e vaidoso

Tudo começou com um Zezinho qualquer cantando "eu era pequeno e me lembro“. Depois, foi tomando maior proporção quando a Igreja Católica passou a se auto-definir como "Igreja Católica Apostólica Romana Renovada Carismática Episcopal", ufa... que nomão !  Tudo isto para adaptar novos "carismas" introduzindo o que não podia (na igreja tradicional) na nova Igreja Carismática, que permitia aos noviços e noviças mais rebeldes soltarem suas frangas.

Apareceu o boneco de Olinda
"erguendo as mãos e dando glória a Deus", esse por sinal, comprou um "Ferrarizinha" para o seu papai da terra; sim, porque o papai do céu não anda em Ferrari, não senhor; ele desliza em nuvens de mil megatons.
Pe.Antônio Maria pede mais que filho de cego em porta de igreja, O malhado de cabelos e peles bem tratados,Pe.Fábio de Melo, aumentou a fila do inferno das mulas-sem-cabeças.

Fábio de Melo hoje, com contrato da Som Livre, onde não apenas o som é "livre" mas também o destino do dinheiro arrecadado, antes era um simples padre-cantor da Canção Nova (
uma ramificação da Igreja Católica que produz uma gama serviços sociais com fins descaradamente lucrativos, tendo livrarias, rádios, jornais, revistas e um canal de televisão aberto em nível nacional, tudo mantido com recursos doados pelos fiéis que pensam que sustentando esse povo todo estarão penitenciando seus pecados mais mórbidos).

Voltando ao fio da meada, os padres
pop stars se acham cada vez mais "preparados", com noções de psicologia, dominando neurolinguística e usando uma filosofia que aprendem nos seminários. Isso tudo junto resulta num blá, blá, blá que atinge em cheio seus alvos: pessoas fragilizadas que vêem neles uma espécie de consolo dos aflitos.

Tudo o que eles fazem está totalmente em desacordo com o que Jesus dizia:

"Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos.“ (Marcos 9,35).
E ainda:
"Jesus entrou no templo e expulsou dali todos aqueles que se entregavam ao comércio. Derrubou as mesas dos cambistas e os bancos dos negociantes de pombas, e disse-lhes:  “Está escrito: Minha casa é uma casa de oração (Is 56,7), mas vós fizestes dela um covil de ladrões” (Jr 7,11) e (Mateus 21,12-13)

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