Falar em línguas estranhas não é tão
absurdo como muitos julgam.
São Paulo fala desse dom carismático na
primeira carta aos Coríntios, cap. 12 e 14.
O Apóstolo diz que quem ora em línguas
não fala aos homens, mas a Deus, e diz coisas ininteligíveis aos homens. Há
poucos relatos desse dom na vida dos santos, mas pecadores comuns de seitas
evangélicas e renovação carismática católica usam e abusam deste...digamos...recurso.
O catecismo ensina que não devemos
pedir dons extraordinários a Deus, então, quem presencia este “transe” que
conecta o crente diretamente com o Divino – a banda larga dos
sonhos de muita gente ! – deve compreender que só Deus está entendendo a oração.
Estas coisas não deveriam acontecer em
público e se é uma oração a Deus não cabe tradução, como acontece.
O apóstolo Paulo ensina:
“Numa assembléia prefiro dizer cinco palavras com a
minha inteligência para instruir também aos outros, a dizer dez mil palavras em
línguas”.
(1
Cor 14,19).
Como é difícil discernir, na prática,
entre inspiração do Espírito Santo e os apelos do animador do grupo reunido,
cuidado! Nem todo dialeto é divino!
Nenhum comentário:
Postar um comentário