segunda-feira, 18 de abril de 2011

MISTÉRIOS da FÉ


Falar em línguas estranhas não é tão absurdo como muitos julgam.
São Paulo fala desse dom carismático na primeira carta aos Coríntios, cap. 12 e 14.
O Apóstolo diz que quem ora em línguas não fala aos homens, mas a Deus, e diz coisas ininteligíveis aos homens. Há poucos relatos desse dom na vida dos santos, mas pecadores comuns de seitas evangélicas e renovação carismática católica usam e abusam deste...digamos...recurso.
O catecismo ensina que não devemos pedir dons extraordinários a Deus, então, quem presencia este “transe” que conecta o crente diretamente com o Divino – a banda larga dos sonhos de muita gente ! – deve compreender que só Deus está entendendo a oração.
Estas coisas não deveriam acontecer em público e se é uma oração a Deus não cabe tradução, como acontece.
O apóstolo Paulo ensina:
Numa assembléia prefiro dizer cinco palavras com a minha inteligência para instruir também aos outros, a dizer dez mil palavras em línguas”.                                   
                                                                                (1 Cor 14,19).
Como é difícil discernir, na prática, entre inspiração do Espírito Santo e os apelos do animador do grupo reunido, cuidado! Nem todo dialeto é divino!

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