É
assustador o tráfico de água doce no Brasil. A denúncia está na revista
jurídica Consulex
310, de dezembro do ano passado, num texto sobre a Organização Mundial do
Comércio (OMC) e o mercado internacional de água.
A revista denuncia: “Navios-tanque estão retirando sorrateiramente água do Rio
Amazonas”.
Empresas internacionais até já criarem novas tecnologias para a captação da
água. Uma delas, a Nordic Water Supply Co., empresa da Noruega, já firmou contrato de exportação de
água com essa técnica para a Grécia, Oriente Médio, Madeira e
Caribe.
Conforme a revista, a captação geralmente é feito no ponto que o rio deságua no Oceano Atlântico. Estima-se que cada embarcação seja abastecida com 250 milhões de litros de água doce, para engarrafamento na Europa e Oriente Médio. Diz a revista ser grande o interesse pela água farta do Brasil, considerando que é mais barato tratar águas usurpadas (US$ 0,80 o metro cúbico) do que realizar a dessalinização das águas oceânicas (US$ 1,50).
Há trás anos, a Agência Amazônia também denunciou a prática nefasta. Até agora, ao que se sabe nada de concreto foi feito para coibir o crime batizado de hidropirataria. Para a revista Consulex, “essa prática ilegal, no então, não pode ser negligenciada pelas autoridades brasileiras, tendo em vida que são considerados bens da União os lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seus domínio.
Conforme a revista, a captação geralmente é feito no ponto que o rio deságua no Oceano Atlântico. Estima-se que cada embarcação seja abastecida com 250 milhões de litros de água doce, para engarrafamento na Europa e Oriente Médio. Diz a revista ser grande o interesse pela água farta do Brasil, considerando que é mais barato tratar águas usurpadas (US$ 0,80 o metro cúbico) do que realizar a dessalinização das águas oceânicas (US$ 1,50).
Há trás anos, a Agência Amazônia também denunciou a prática nefasta. Até agora, ao que se sabe nada de concreto foi feito para coibir o crime batizado de hidropirataria. Para a revista Consulex, “essa prática ilegal, no então, não pode ser negligenciada pelas autoridades brasileiras, tendo em vida que são considerados bens da União os lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seus domínio.
Nesse
comércio, até uma nova tecnologia já foi introduzida no transporte
transatlântico de água: as bolsas de água. A técnica já é utilizada no Reino
Unido, Noruega ou Califórnia. O tamanho dessas bolsas excede ao de muitos
navios juntos, destaca a revista Consulex. “Sua capacidade [a dos navios] é
muito superior à dos superpetroleiros”. Ainda de acordo com a revista, as
bolsas podem ser projetadas de acordo com necessidade e a quantidade de água e
puxadas por embarcações rebocadoras convencionais.
Há seis anos, o jornalista Erick Von Farfan também denunciou o caso. Numa reportagem no site eco21 lembrava que, depois de sofrer com a biopirataria, com o roubo de minérios e madeiras nobres, agora a Amazônia está enfrentando o tráfico de água doce. A nova modalidade de saque aos recursos naturais foi identificada por Farfan de hidropirataria. Segundo ele, os cientistas e autoridades brasileiras foram informadas que navios petroleiros estão reabastecendo seus reservatórios no Rio Amazonas antes de sair das águas nacionais.
Não
é de hoje que a Amazônia é encarada como um bem da humanidade.
A
maioria dos profetas apocalípticos não se cansam se alertar que a água doce será
como ouro no futuro.
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