A
fé, esta certeza invisível que habita o coração e nos faz crer em coisas que
não vemos, é a resposta a muitas de nossas questões. É uma confiança quase
irracional no desconhecido capaz de mover montanhas, erguer e derrubar
monumentos, escravizar nações e nos faz olhar para o céu certos de que alguém
olha por nós lá de cima.
As vezes, a fé
extrapola o bom senso e torna-se o foco central da existência. Pessoas ignoram
que estamos neste mundo para aprender e fazer o espírito evoluir, e, cegas pela
crença em um deus que elas próprias criam e idolatram, adotam sistemas mutantes
de louvação.
Estes sistemas podem
ser desenvolvidos individualmente, por uma família ou por uma comunidade. Não
toleram dissidências e seguem o que seus líderes pregam como verdade absoluta.
Não são raros os
casos de crianças que morrem por falta de tratamento médico porque seus pais
seguem uma religião onde se crê que só a fé cura. A medicina é marginalizada
como obra diabólica e doenças facilmente tratáveis condenam muitos à morte,
alguns deles sem ter a chance de optar entre remédios ou orações.
A fé cura e há
inúmeros documentos comprobatórios disto, mas a fé tem que partir do enfermo.
Não adianta impor. Enquanto isso, muitos
cegos por esta fé doentia assassinam seus entes queridos com doses de
ignorância.
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