Os
pensadores
antigos tendiam a considerar o Tempo como sendo um ciclo circular. Ou seja, as coisas voltavam ao começo. Já os medievais
como sendo uma linearidade. A criação
era um momento fixo no passado e havia uma marcha irretornável para o futuro.
Talvez seja hora de adotar uma visão intermediária.
Consideramos
que o tempo não para, avança incondicionalmente, ou pelo menos assim nos
parece.
Mas também sabemos que muitas coisas se repetem regularmente. Sabemos
que cada dia é diferente do outro, não obstante os ciclos diurnos e noturnos se
repetem. Ou seja, Paradoxalmente, os dias são sempre iguais, e sempre
diferentes.
Se
o Tempo corre de
forma espiral, é natural que todos os outros fenômenos também sejam
influenciados por esse movimento, afinal tudo está subordinado ao Tempo. E, como espiral, é natural que o Tempo se
acelere à medida que caminha para um ponto central, o que justificaria a
repetição de eventos em espaço de tempo cada vez mais curto, teoria defendida
pelo projeto TimeWave
Zero*.
Desse
modo vemos uma dinâmica que permeia todo o Universo em vários níveis, vários
ciclos, da Criação ao Caos.
Tudo
é cíclico. O
sertão já foi fundo de mar e, com certeza, um dia, vai voltar a sê-lo. E nós ?
– Para onde caminhamos ? Que ciclo estamos cumprindo ? – A Terra vai voltar a
ser dos dinossauros ? Temos
todo o tempo do mundo ?
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